Como me interessei pelos oráculos? Desde a adolescência sempre tive curiosidade sobre essas ferramentas, mas também um certo receio, como é natural diante daquilo que não se conhece. Na verdade, medo e fascínio parecem sempre andar de mãos dadas. 
 

Por gostar muito de livros, visitar livrarias sempre foi um passeio do qual apreciava (e aprecio) muito. Literatura e história sempre foram minhas prateleiras favoritas, mas não era raro dar uma espiadinha no parte de ocultismo. Ficava intrigada com os livros sobre oráculos e as imagens enigmáticas dos arcanos do tarô. 
 

O tempo passou e só fui aprender a jogar tarô em 2015.  Comecei pelo Tarô dos Anjos da Mônica Bonfiglio. Depois que terminei meu mestrado, quis aprofundar no tarô de Marselha. Em seguida, fiz diversos cursos sobre a leitura do tarô e escolhi a linha de interpretação chamada de método europeu, em que se combina o arcano maior e menor para se ter uma compreensão ampliada sobre o que está se questionando. 
 

Através do estudo do tarô, compreendi que seu uso estava além da previsão de um possível futuro, já que fui descobrindo um valioso instrumento de autoconhecimento e norteador de atitudes mais acertadas em determinadas situações.
 

Com o tempo, percebi que a leitura de tarô não bastava e assim ampliei meu conhecimento oracular com o Tarô de Belline e o Baralho da Vovó Cigana. Hoje, continuo aprofundando os estudos oraculares com a Sibilla Italiana.